Sabe o que é e como funciona o Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI)? Leia o artigo e saiba como a tecnologia pode aprimorar a eficiência do setor logístico!
O Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) é uma das tecnologias mais importantes para aumentar a eficiência da frota e aprimorar o funcionamento dos sistemas logísticos. Neste artigo, você vai entender melhor como funciona esse formato, que impacto traz para o gerenciamento de frotas.
O que é o EDI?
O Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI — Electronic Data Interchange) é uma tecnologia que consiste em um formato de arquivo eletrônico padrão que substitui documentos impressos na troca de informações entre empresas.
Assim, em uma transação EDI, o arquivo é transferido de um sistema de uma empresa para o sistema de outra empresa. Este arquivo eletrônico guarda diversos tipos de informações, tais como:
- faturas;
- ordens de compra;
- requisições de empréstimos;
- cotações.
Dessa forma, fica fácil trocar informações entre diferentes sistemas, mesmo que trabalhem com tecnologias diferentes. Assim, os processos podem ser automatizados, dispensando a intervenção humana.
Como funciona o EDI?
As transações EDI ocorrem por meio de mensagens padronizadas. Existem dois tipos de transmissões: aquelas feitas em conexão direta entre os dois pontos, sem um intermediário; e outras que utilizam uma rede de terceiros.
Os dados de EDI incluem diferentes elementos, como IDs de remetentes e destinatários e endereços. Algumas metalinguagens, como o JSON (JavaScript Object Notation) e o XML (Extensible Markup Language), complementam o sistema para deixá-lo mais eficiente.
Algumas das principais informações que podem ser transmitidas de forma padronizada em um EDI são:
- número do pedido;
- número da nota fiscal;
- nome e CNPJ do remetente;
- nome e CPF/CNPJ do destinatário;
- endereço completo do destinatário;
- peso dos volumes;
- valor da nota fiscal;
- número de volumes enviados.
É importante que o mercado siga um padrão, ou um layout EDI, para determinar como esses arquivos serão gerados. Um dos mais utilizados é o EDI PROCEDA, usado para formalizar a integração dos dados entre embarcadores e transportadoras.
Qual a importância do EDI para os sistemas de logística?
Na logística, o EDI pode ser utilizado por diferentes tipos de empresas, desde operadores logísticos, transportadoras e armazéns até indústrias. A tecnologia aprimora a comunicação entre essas empresas e garante processos mais ágeis e com menos falhas.
Entre os principais ganhos conquistados pela implementação do Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI), estão:
- redução de custos, uma vez que processos antes realizados manualmente com documentos em papel agora são automatizados;
- redução de erros, pois os dados são transferidos automaticamente via EDI com base em uma padronização rigorosa. Assim, os dados são formatados com exatidão, conforme as normas estabelecidas;
- melhora na satisfação dos clientes, com dados transparentes e processos ágeis;
- maior rastreabilidade dos produtos, já que os documentos eletrônicos podem ser compartilhados e integrados entre diferentes sistemas;
- maior produtividade e eficiência nos processos.
Os dados integrados e bem sistematizados do EDI também permitem que auditorias sejam feitas com maior eficiência. Todos os registros das faturas das transportadoras são transmitidos via EDI. Assim, não existe a necessidade de digitar esses dados manualmente. Dessa forma, o tempo necessário para fazer auditorias e conferir valores é drasticamente reduzido.
O Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) pode ser implementado em diferentes agentes da cadeia de suprimentos e gera muito mais eficiência e economia ao setor. Com isso, toda a atividade logística se torna mais confiável, eficiente e barata.Quer aderir a essa mudança? Então, crie uma demonstração de nosso software e experimente!