A demanda futura é um dos principais desafios da gestão de suprimentos. Entenda os fatores que influenciam as estimativas e como lidar com isso!
Estimativas e projeções são conceitos que fazem parte do mundo dos negócios. Afinal, são ações essenciais para definir um planejamento mais eficiente e o mais próximo possível da realidade. Dentro da gestão de suprimentos, temos a estratégia de demanda futura (ou previsão de demanda), que auxilia no controle de estoque.
No entanto, fazer projeções não é uma ciência exata, e os gestores enfrentam muitos desafios para fazer estimativas corretas. Vamos compartilhar aqui alguns desses desafios e o que fazer para lidar com eles na sua gestão de suprimentos.
O que é demanda futura?
A demanda futura se refere a uma série de análises e cálculos para fazer uma estimativa de resultados ou cenários em um período futuro. Para isso, são utilizados diferentes modelos matemáticos — que se baseiam em informações históricas — e/ou modelos qualitativos — extraídos da experiência e de opiniões de profissionais.
Diversas áreas da empresa, como logística, gestão de estoque, vendas e linha de produção, se beneficiam dessas projeções. Com esses resultados, é possível planejar as atividades e tomar decisões estratégicas para o próximo período, como compras de insumos e produtos, contratação de fornecedores, contratação de funcionários, entre muitos outros.
Quais são os seus principais desafios da previsão de demanda?
Como já comentamos, a demanda futura é calculada com base em dados históricos e na experiência dos gestores. Mas isso nem sempre é suficiente para prever resultados futuros. E são diversos os fatores que saem da equação que geram esse desafio. Conheça alguns deles!
Sazonalidade
É verdade que oscilações nas vendas geradas pela sazonalidade muitas vezes são informadas pelos dados históricos de vendas. Por exemplo, datas comemorativas, como Páscoa e Natal, podem ser marcadas por um volume maior de vendas.
No entanto, não são todos os produtos que seguem um mesmo movimento de crescimento em vendas. Pode ser difícil prever como será a saída de novos produtos ou se há tendências que vão atrapalhar as vendas de segmentos específicos.
Clima
O clima pode influenciar bastante a procura por produtos, pois impactam diretamente o comportamento dos consumidores. Em meses chuvosos, farmácias perderam 30% do movimento diário de itens não essenciais, em meses frios remédios para gripe vendem mais do que em meses de temperatura amena.
Já no verão, dependendo das tendências, diversos produtos podem se tornar mais populares, como bicicletas, moda praia, protetor solar e outros itens relacionados a atividades ao ar livre.
Apesar disso, o tipo de produtos pode variar de uma estação para outra, uma vez que alguns esportes ou atividades podem ser populares em um ano, e no outro não.
Fase de vida do produto
A previsão de demanda é altamente afetada pela fase de vida do produto: O produto pode estar em ascensão, plenitude, fase de decadência (morte). Este é um ponto de muita atenção. Se o item estiver mostrando sinais de decadência é melhor desacelerar as previsões dele
Geografia e fatores sociais
O local também afeta a demanda futura. Como no exemplo acima, no verão, tradicionalmente a venda de bicicletas pode aumentar. Esse aumento pode ser ainda maior com a construção de uma ciclovia na cidade. Mas se os índices de furtos de bicicletas aumentarem, o volume de vendas pode baixar.
Como você pôde perceber, conhecer a demanda futura é um grande desafio, pois são muitos fatores que impactam as vendas. Assim, uma estratégia muito utilizada é tentar manter um nível mínimo de estoque para atender a demanda futura. Estar atento a diferentes tendências e notícias podem também dar indícios do que será mais popular em uma região nos próximos meses.
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